Observar e Procurar Entender a Nós Mesmos

Devemos primeiramente observar e procurar entender a nós mesmos

Muitas são as duvidas no ser humano sobre muitas coisas, mas podem ser justamente essas que nos façam ter um motivo para viver, cabe a nós escolher qual delas vai tirar primeiro, visto que nossas escolhas fazem de nós quem nós somos.
Nossas escolhas desde o começo de nossas vidas promovem reações posteriores, não se sabe, porém quando elas vão acontecer, por isso temos de nos prevenir, começando por observar o que nós fizemos, como fizemos, por que fizemos, para quem fizemos..., com o objetivo de nos proteger ou mesmo de poder nos reconciliar... .
Vejamos um exemplo: Quando duas pessoas namoram ou são casadas e se separam, elas guardam “seqüelas” do relacionamento e, se deixarem de tratar das mesmas poderão machucar alguém com quem possam se relacionar posteriormente, visto que não vão ter certas atitudes que tiveram e não foram reconhecidas no “primeiro” relacionamento. Muitas vezes são justamente essas atitudes descartadas que podem fazer do novo relacionamento algo duradouro ou mesmo consolidado, elas descartam esses gestos simplesmente por deixarem de observar que para quem gesticularam não merecia e nem era digno de tanta afeição, talvez nem porque não sejam dignas, mas sim por também trazerem consigo seqüelas de um outro relacionamento. Isto é algo que particularmente chamo de “Viros Emocional”, vou explicar: O amante quando ama, deseja como qualquer outro ser amado. Porém quando isso não acontece e termina o relacionamento, tende a falar que foi burro, idiota, sego, enfim, quando na verdade foi apenas um amante, e a “querer descontar toda a sua amargura na pessoa com quem for ter um novo relacionamento”, isso quando não da na louca e sai querendo ficar com todo mundo. Essa pessoa talvez possa até amar realmente o “amargurado” e fazer com que ele se sinta amado como deveria ter ocorrido na última vez, mesmo assim o amargurado vai descontar o seu rancor no novo amante (isso acontece espontaneamente, e por isso é quase imperceptível e, portanto, muito mais considerável), e vai ficar “curado” de sua mágoa, visto que foi amado. E o novo amante, porque não tem quem agüente ser tratado com rancor por muito tempo, vai ficar amargurado porque tratou com amor a alguém que estava doente e não estava apto para um novo amor e que “irresponsavelmente” aceitou. O que quero dizer com “Viros emocional” é que toda essa história vai ficar se repetindo se alguém não fizer nada.
  Devemos entender que ninguém é igual e por isso não devemos tratar todos com uma absoluta igualdade, devemos nos relacionar com todos com “igual amor”, mas não com total igualdade. Jesus o Cristo de Deus disse: Amem-se uns aos outros como eu vos amei. Mas isto não quer dizer que se deve amar uma namorada como se ama uma irmã ou mãe. O amor em todas as suas dimensões é igual, más na sua aplicação é inteiramente diferente. Alguém daria sua vida por sua mãe por amor a ela, más também daria sua vida por amor à sua esposa ou namorada, mesma dimensão de amor, mas amor de mãe é um e de homem e mulher outro.
Lembra do primeiro parágrafo? Sobre a dúvida! Creio que o grande problema aqui, se é que podemos chamar de problema, é justamente o fato de muitas vezes não sabermos como detectar isto, daí surge a dúvida: Eu realmente posso perceber isso? Pode! Como foi falado acima: ninguém é igual, portanto devemos ter paciência e entender que todos nós temos limitações, é só prestar um pouco mais de atenção. Deve-se desviar, ou pelo menos tentar desviar, não totalmente, a atenção daquilo que lhe aflige sem, no entanto deixar de resolver a questão. O Cristo de Deus nos falou sobre algo assim há alguns anos, algo como:“Venham a mim todos vocês que estam cansados e com muitas coisas a tratar e Eu os ajudarei, e aprendam de mim que sou manso e humilde de coração, pois o que tenho a ensinar é leve e vocês podem praticar o meu ensino suavemente”.
O objetivo deste texto é ajudar as pessoas a perceberem o que se passa com elas, a entender que não devem se deter em problemas e sim resolve-los, pois tudo que se aprende por tentativas e erros começa com a imperfeição e independentemente do caráter de quem começa. Tudo que plantarmos, inevitavelmente colheremos, por isso nossas escolhas fazem de nós quem nós somos e sempre podemos escolher o melhor.             


Neste dia estava bem próximo de Deus e por alguma razão creio que Ele me inspirou de alguma forma, mas você é livre e, portanto, sinta-se livre para discordar se quiser.
Com Amor: Rossir Acelino de Oliveira Filho.

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